domingo, 2 de janeiro de 2011

[Filmes] E o vento levou


Título Original: Gone with the Wind

Diretor: Victor Fleming

Ano de lançamento: 1939

País de Origem: EUA

Eu devia ir dormir agora. São mais de uma da manhã e eu estou aqui rascunhando post pro blog. Mas não poderia ir dormir antes de registrar esse momento histórico. Esta que aqui vos fala (ou escreve) acabou de assistir o clássico dos clássicos, o filme com quase quatro horas de duração. Sim, acabei de assistir “E o vento levou”.

Queria agradecer a minha falta de interesse por sapatos, que me fez entrar na Loja Americanas e sair de lá com o dvd. Faz tempo que pretendia assistir o filme, mas precisava desse empurrãozinho.

A história do filme gira em torno principalmente da mimada Scarlett O´Hara (interpretada pela diva Vivien Leigh) e sua relação de amor e ódio com o canastrão Rhett Butler (Clark Gamble), bem como a destruição causada pela Guerra Civil Americana.

É interessante ver a guerra do ponto de vista de quem não participou dela diretamente, mas sofreu com suas conseqüências tanto quanto os soldados. Famílias que perderam entes queridos, fazendeiros que perderam a safra, ricos que se tornaram pobres. Não existe nenhuma cena de guerra, nem é necessário.

A duração do filme é incrivelmente longa. 240 minutos, ou seja, quatro horas. Mas não consigo pensar em nenhuma cena que seja desnecessária. Esse é um dos (muitos) grandes trunfos do filme. A evolução dos personagens é algo notável.

No começo achei a Scarlett tão fresca e mimada que pensei que não agüentaria assistir o filme todo. Mas ela se torna tão adorável quando sorri que deixei isso de lado. E essa dualidade se seguiu até o final do filme. Alem disso, guerra e o amor à terra fazem ela deixar de ser uma garota fútil e se tornar uma mulher forte e determinada, que não poupa esforços para conquistar seus objetivos. Essa é a melhor qualidade dela, e o que a torna uma das melhores personagens de filmes.

Mesmo antes de assistir o filme, só vendo fotos aleatórias, já achava que o Rhett tinha cara de oportunista. Não me enganei. Mas a evolução do personagem e o amor dele pela Scarlett foi uma das surpresas mais agradáveis do longa.

Outra coisa que me chamou a atenção foi mostrar a Guerra Civil americana do ponto de vista sulista. Não sei vocês, mas eu sempre torci pelo Norte e achava que no Sul só haviam fazendeiros conservadores como os senhores de engenho aqui no Brasil. Ok, no sul existiam mesmo fazendeiros escravocratas conservadores, mas eles têm coração também.

Para encerrar, não posso deixar de citar a personagem de Olívia de Havilland, Melanie, que desenvolve uma amizade linda com os protagonistas. A atriz, inclusive, é uma das únicas do elenco que ainda está viva hoje.

“E o vento levou” é um clássico que merece ser assistido por todos. Vale a pena ficar quatro horas sentada em frente à televisão.

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